Perguntas Frequentes

O sangue é um tecido líquido que circula pelo corpo com a função levar oxigênio e nutrientes a todos os órgãos, defender o organismo contra infecções e participar na coagulação. Ele é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Um adulto pode ter de 4 a 6 litros de sangue no organismo.

O adulto possui aproximadamente 5 litros de sangue.

O sangue é composto por:
- 55% de plasma;
- 40% de células vermelhas;
- 1,5% de células brancas;
-3,5% de plaquetas.

O sangue é classificado em grupos com a presença ou não de um antígeno na superfície da hemácia. Os grupos mais importantes são ABO e Rh (positivo e negativo).
É um fator hereditário e sua ocorrência na população é de aproximadamente:
O = 45% ( O+ = 36% e O - = 9%)
A = 42% ( A+ = 34% e A - = 8%)
B = 10% ( B + = 8% e B - = 2%)
AB = 3% ( AB+ = 2,5% e AB - = 0,5%)

O sistema Rh é formado por uma proteína chamada D. Quando você possui a proteína D nos seus glóbulos vermelhos (hemácias) você é considerado Rh positivo. Quando você não possui esta proteína é classificado como Rh negativo.

Rh Positivo e Negativo

Indivíduos Rh negativo não possuem a proteína D, portanto, se receberem transfusão de hemácias Rh positivo poderão desenvolver um anticorpo contra a proteína D (anti-D). Este anticorpo reconhece a proteína D e destrói as hemácias recebidas na transfusão que são Rh positivo.

Como pode existir uma troca do sangue fetal2 com o sangue materno, se o feto for Rh positivo, a mãe Rh negativo pode desenvolver o anticorpo anti-D.

O desenvolvimento deste anticorpo pode prejudicar a próxima gestação desta mulher se o feto for Rh positivo, pois o anticorpo já formado entra em contato com o feto e destrói as hemácias fetais, levando a uma doença chamada de Doença Hemolítica do Feto e Recém Nascido.

Para evitar a formação do anticorpo, as gestantes que são Rh negativo devem receber antiglobulina humana (Rhogan), conforme orientação médica, diminuindo o risco de desenvolvimento do anticorpo anti-D para uma próxima gestação segura.

Para identificar a presença da proteína D é utilizado um anticorpo anti-D que em contato com a proteína D leva a aglutinação das hemácias, ou seja leva a união das hemácias. O teste pode ser realizado em tubo (imagem), porém testes mais modernos e sensíveis são atualmente utilizados, incluindo gel teste e capture R.

Testes de Rh

A quantidade da proteína D na superfície dos glóbulos vermelhos pode variar. Quando o indivíduo possui quantidade reduzida de proteína D nos glóbulos são chamados de Rh fraco. Porém mesmo com menos proteína D, doadores de sangue Rh fraco são considerados Rh positivo.

Rh Fraco

Não, seu tipo sanguíneo não mudou. Em alguns casos de Rh fraco, a quantidade de proteína D é tão baixa, que o indivíduo pode ser classificado como Rh negativo erroneamente.

A Colsan utilizava o método de confirmação de Rh negativo em tubo e gel, o qual era considerado o teste mais sensível disponível no Brasil até o momento. Porém, entrou no mercado brasileiro um teste mais sensível, o capture R, que é utilizado nos Estados Unidos. A Colsan incorporou este novo teste na sua rotina e, devido à alta sensibilidade, começamos a identificar doadores antes classificados como Rh negativo, agora classificados como Rh positivos.

O esquema abaixo mostra a alteração que ocorreu na rotina da Colsan e porque atualmente identificamos um doador como Rh positivo, que anteriormente era classificado como Rh negativo.

A imagem A mostra como era a detecção de Rh pelo teste utilizado anteriormente pela Colsan. As hemácias número 2 e 3 são Rh fraco, porém a número 2 tem uma quantidade menor de proteína D que não pôde ser detectada pelo teste, sendo classificado como Rh negativo.

A imagem B representa a detecção do Rh atualmente utilizada na Colsan. Podemos observar que o limite de detecção do teste foi alterado e a hemácia 2 passou a ser detectada como Rh positivo.

Tabelas de Rh

Sim. Os materiais utilizados são individuais, estéreis, descartáveis e o doador não corre risco de contrair doenças na doação de sangue.

É realizada com o objetivo de identificar fatores que impeçam a doação por condição de saúde do doador ou coloquem riscos ao receptor. É muito importante responder com sinceridade todas as perguntas.

Vários testes são realizados no sangue coletado:
- Tipagem sanguínea;
- Triagem para Doença Faciforme (Hemoglobina S);
- Exames para Hepatite B e C, HIV I, Sífilis, Doença de Chagas e HTLV I/II.

O organismo repõe o volume doado nas primeiras 24 horas após a doação e as hemácias em 4 semanas.

Após a coleta, a bolsa de sangue é fracionada em três componentes sanguíneos: concentrado de hemácias, de plaquetas e plasma. Eles só são liberados para uso após o resultado dos exames. Apresentando alguma reação sorológica, a bolsa é descartada. Uma única bolsa pode beneficiar três pacientes.

O tempo de armazenamento do sangue varia conforme o tipo de hemocomponente e o tipo de conservante, ou seja:
- Concentrado de Plaquetas – 05 dias em temperatura ambiente,em agitação contínua;
- Concentrado de Hemácias – 35 dias em temperatura de 2°C a 6ºC (conservante CPDA1);
- Plasma Fresco Congelado – 01 ano, em temperatura de -20°C;
- Crioprecipitado – 01 ano, em temperatura de -20°C.

Anemia Falciforme é uma doença hereditária (isto é a pessoa já nasce com ela, como por ex: a cor dos olhos e dos cabelos) em que a forma do glóbulo vermelho pode estar alterada.
Clique aqui para ler o folheto.

"Depende". A diabetes tipo I é doença auto-imune que impede a doação. Hipoglicemiantes orais podem causar hipoglicemia grave em récem-nascidos. Apenas diabéticos tipo II sem uso de hipoglicemiantes podem doar.

É avaliado pelo entrevistador e é importante levar o nome dos medicamentos utilizados ou a receita médica nos casos de medicamentos adquiridos em farmácias de manipulação.

Sim, se a tatuagem/maquiagem definitiva/micro pigmentação for feita em local com condições sanitárias adequadas aguardar 6 meses para doar.

Piercing (orelha, nariz, umbigo) - 6 meses após a colocação;
Piercing na cavidade oral e/ou da região genital - 12 meses da retirada;
Perfuração com perfuradores automáticos e antissepsia apropriada: 03 dias após realização.

Pode doar 12 meses após o parto.

É necessário aguardar 3 horas após a refeição.

Segundo a portaria do Ministério da Saúde, o candidato que estiver com infecção e em uso de antibiótico estará apto à doação duas semanas após o fim do tratamento e desaparecimento dos sintomas. Já a pessoa que estiver fazendo tratamento com anti-inflamatório, deve aguardar sete dias após o fim do tratamento e melhora do quadro.

Sim, mas deve aguardar 12 meses após a transfusão.

Deve-se evitar por 12 horas qualquer tipo de esforço físico como andar de bicicleta, carregar peso, atividade em academia de ginástica, etc.

Não pode doar

• Cirurgia cardíaca
• Gastrectomia total
• Pneumectomia ou lobectomia
• Esplenectomia, exceto se for pós-trauma


Aguardar após alta oftalmológica

• Miopia ou catarata


Aguardar 1 mês

• Nefrolitotomia extracorpórea


Aguardar 3 meses

• Apendicectomia
• Hemorroidectomia
• Hernioplastia
• Ressecção de varizes
• Cirurgia plástica sob anestesia local
• Amigdalectomia


Aguardar 6 meses

• Colecistectomia
• Vagotomia super-seletiva
• Histerectomia
• Laminectomia
• Artrodese de coluna
• Tireoidectomia
• Nódulo de mama
• Cirurgia plástica sob anestesia com bloqueio peridural ou raquimedular ou geral
• Ortopédicas em geral
• Cirurgia de politrauma
• Procedimentos endoscópicos inclusive cirurgias laparoscópicas


Aguardar 12 meses

• Colectomia
• Esplenectomia pós-trauma
• Nefrectomia
• Ressecção de aneurisma


CIRURGIAS E PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

• Tratamento de canal, drenagem de abscesso, gengivites e cirurgias com anestesia local - 1 semana após o procedimento ou uma semana após o término do anti-inflamatório e/ou do antibiótico

• Extração dentária - 7 dias após o procedimento

• Procedimentos sem anestesia e sangramento (por exemplo: pequenas cáries e ajuste de aparelhos) - 1 dia após o procedimento

• Remoção de tártaro e outros procedimentos com anestesia local (por exemplo: obturações) - 3 dias após o procedimento

• Cirurgias odontológicas com anestesia geral - 1 mês após o término do tratamento

VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS VIVOS E ATENUADOS - Tempo de inaptidão 4 semanas

• Pólio oral (Sabin)

• Febre tifóide oral

• Caxumba (Parotidite)

• Tríplice viral - Caxumba (Parotidite), Sarampo e Rubéola

• Dupla viral (Sarampo e Rubéola)

• Febre amarela

• Sarampo

• BCG

• Rubéola

• Varicela (Catapora)/Herpes Zoster

• Varíola*

• Rotavírus

• Influenza

Outras vacinas produzidas a partir de micro-organismos vivos ou atenuados contra infecções não relacionadas acima deverão obedecer ao tempo de inaptidão de 4 semanas, ou outras recomendações dos fabricantes.

* Doença erradicada. No entanto, manter esta restrição por situações excepcionais.


• Covid-19 - AstraZeneca/Fiocruz - 7 dias
• Covid-19 - Pfizer - 7 dias
• Covid-19 - Janssen - 7 dias


VACINAS DE VÍRUS OU BACTÉRIAS INATIVADOS, TOXOIDES OU RECOMBINANTES - Tempo de inaptidão 48 horas

• Cólera
•Covid-19 (Sinovac/Butantan)
• Pólio (Salk)
• Dupla do tipo adulto – dT (Difteria e Tétano)
• DTPa (Difteria,Tétano e Coqueluche acelular)
• Tetra (Difteria,Tétano, Coqueluche e Hemophillus influenzae do tipo b)
• Tétano
• Febre tifoide (injetável)
• Meningite
• Coqueluche
• Peste
• Pneumococo
• Leptospirose
• Brucelose
• Hemophillus influenzae do tipo b, hepatite A
• Hepatite B recombinante
• HPV (Human Papiloma Vírus)
• Influenza;
• Vacina Antirrábica (vacina inativada proveniente de cultivos celulares) - 12 (doze) meses se após exposição animal

Outras vacinas produzidas a partir de micro-organismos inativados, toxoides ou recombinantes contra infecções não relacionadas acima, deverão obedecer ao tempo de inaptidão de 48 horas, ou outras recomendações dos fabricantes.

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